quinta-feira, 29 de outubro de 2009

I'm back in town again


Definitivamente viajar é das experiências mais enriquecedoras que podem existir.

Depois de nas últimas semanas me ter ausentado e "cruzado" com mais algumas capitais europeias, voltei, e volto sempre mais rico. Isto porque trago comigo usos, costumes, sabores.

Trago palácios gigantescos, museus, catedrais, castelos, jardins a perder de vista.

Trago avenidas salpicadas de imponente arquitectura e ruas que findam em pitorescas praças. Trago pontes e rios.

Trago galerias, exposições e concertos. Trago comigo arte e cultura de outros que depois de vivida me faz sentir quase no direito de a poder reclamar um bocadinho "minha".

Trago tudo isto e muito mais, ou aos vossos olhos poderei até ter trazido muito pouco.

E terei eu trazido alguma coisa? Estou convicto que sim e ninguém me poderá convencer do contrário. Quando viajo tenho o cuidado de trazer sempre bocadinhos de outros mundos que aproveito para fundir ao meu, alargando horizontes.

E enquanto aprendo e vivo a história de outros, trato também eu de ir escrevendo a minha..


segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Imagina


Chegas, e a sala já de si cheia de vida pelas conversas e boa disposição, ganha (para mim) um brilho especial.

Beijo-te.

Um cumprimento que se quer informal mas que ambos sabemos começar a querer mais pessoal.

E nesse instante imagina que os meu lábios deslizavam suavemente pela tua face até ao teu ouvido dizendo: "- Imagina que os meus lábios encontravam os teus."

E enquanto os lábios se cruzassem na viagem de volta, os meus olhos encontrariam os teus, sussurrando-lhes: "- Imagina que os meus dedos se entrelaçavam na tua cintura e os teus nos meus ombros, trazendo-nos mais para nós, sentindo meu o aroma adocicado da tua pele."

Imagina.

Beijo-te. Sorrio. Devolves-me o sorriso. E nesse instante os meus olhos lêem a alma dos teus, que me gritam: - Imagino.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Melhor que dar o peixe ao homem...

"Pescar alguém do signo de Peixes pode ser fácil, mas mantê-lo é outra história completamente diferente. Não pense em possuí-lo nem tão pouco ache que o conseguiu agarrar; ele é escorregadio como um peixe e fugidio como um reflexo na água.

Sendo o último signo do Zodíaco e é nele que se sintetizam os processos de todos os signos anteriores. Nada abala a sua tranquilidade e embora à superfície as suas águas possam parecer bastante agitadas, no fundo do oceano tudo está em paz.

Fonte de emoções profundas e apaixonantes que nem sempre sabe o que fazer com as suas emoções; em consequência disto é vítima de constantes mudanças de humor. Por um lado, sente dificuldade em tomar consciência da sua própria identidade e por outro, corre o risco de carregar o pesado fardo de toda a humanidade.

Sonhador nato, vive num mundo onde imperam a esperança, a amizade e o amor. Encarar a dura realidade não é uma tarefa fácil para os nativos de Peixes, principalmente quando se esta não corresponde aos seus sonhos, alimentados sempre com tanta esperança e imaginação.

Se os nativos de Caranguejo e Escorpião são intuitivos, os nativos de Peixe são ainda mais. Têm uma intuição muito forte e, nas suas decisões, muitas vezes ignoram a lógica e a razão, não reagindo racionalmente. Muitos dos seus actos são comandados pelos sentimentos e o seu idealismo e inspiração fazem deles pessoas intuitivas e, por vezes, produzem verdadeiros génios (Einstein era pisciano!).

Extremamente sensível, tudo o que acontece à sua volta interfere na sua personalidade. Os Peixes só conseguem ver o melhor das pessoas que, se imperfeitas, só merecem a sua ajuda e compreensão.

Se há alguém que se pode gabar de conhecer o amor esse alguém é sem dúvida o nativo de Peixes que, quando se apaixona, só lhe falta morrer de amor. No relacionamento amoroso é romântico, sensível, muito dedicado, carinhoso e pode gabar-se de conhecer o milagre do perdão e a grandeza do amor incondicional, mas por vezes falta-lhe um pouco de malícia no meio de tanta inocência."

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Esta porta aberta...


Uma porta aberta pode ter os mais diversos significados. Pode ser um doce convite a entrarmos ou visto de uma perspectiva completamente oposta, um convite forçado para abandonarmos um lugar.

Só para trocar as voltas começo pela segunda opção, e sinceramente não me parece nada agradável a perspectiva de uma porta se abrir como convite à nossa saída. Deixar alguém pelas costas não é algo que se deva fazer, tenhamos nós maior ou menor motivo. Ainda assim, quando esse cenário se perfilar tenhamos a perspicácia para saber abandonar a sala um pouco antes do convite se formalizar. Sei que por vezes não é assim tão fácil saber ser sensato a esse ponto, mas quem o souber fazer sairá sempre de cabeça erguida.

Quanto à primeira opção não deixa ela também de ter algumas interessantes perspectivas, isto porque à partida nunca poderemos saber o que se esconde por detrás de uma porta se não a abrirmos e no mínimo espreitarmos lá para dentro. Se depois decidirmos entrar, resta descobrir o que a sala esconde ou nos quer revelar, se os perigos mais temidos, algo simplesmente diferente do quotidiano ou o quotidiano muito mal disfarçado de algo.

E se algum dia acharem que o tédio lá fora é mais apelativo que o destas quatro paredes, não culpem ninguém e lembrem-se que afinal de contas foi apenas a vossa ousadia/curiosidade quem vos fez cruzar esta porta.

E então, já decidiram se querem entrar ou preferem avançar para a porta seguinte? ;)

domingo, 11 de outubro de 2009

Back to reality


E chegada esta hora tenho de enfrentar a dura realidade. Pois é, as coisas boas não duram para sempre e amanhã volta-se à bela "vidinha", atarefada, e em que só há tempo para trabalhar.

Podem servir o próximo fim de semana com a maior brevidade possível?

A gerência agradece.

sábado, 10 de outubro de 2009

Mensagem vaga...



Já tentei escrever este post umas 3 vezes, e apaguei tudo. Já lhe mudei o título outras tantas.

Basicamente apetece-me escrever mesmo sem saber sobre o quê.

Será o "respeito" por este espaço que me leva a fazê-lo, isto porque não sou uma pessoa de deixar projectos a meio, não que um (este) blog seja um projecto, longe disso, mas o que é facto é que hoje este blog quase vazio inquietou-me a alma, que contrariamente ao blog de vazio nada tem.

Portanto decidi aqui deixar esta mensagem vaga.


quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Prólogo



Havia algo naquele dia que o tornaria especial. E assim foi. Aquela janela temporal não foi de todo em vão.

Tal como na Odisseia de Ulisses, quando te aproximaste, uma calmaria mortal se abateu sobre mim, deixando para trás as Sereias, Cila e Caribde.

Que este prólogo nunca encontre o seu epilogo ou se distancie dele por tão longos anos que eu mal recorde o dia em que escrevi estas linhas, porque há histórias que se devem prolongar pela eternidade.